domingo, 19 de abril de 2009

Fisicoquimica


Eu me misturo com as cores do abstrato
Vôo, invento, nos sopros do luar
Cúmplice milenar!
Memória, nem que seja fotográfica...
... A História, pra mostrar ao vento.
Vitória! Entre erros e acertos
Vou vivendo todo dia, cada dia mais atento

Faço parte dessa grande e única vida
Dessa ideologia perdida, poluída!
Desfaço o concreto
Transformar, jornal e papelão...
... Lixo, pra poder morar!
Participar! Não precisa vencer
Porque perder é justo, quando justo não diz respeito a “você”

Mundo pra todos os que podem comprar
Vida pra viver quando não precisa trabalhar pra comer
Amor pra dar já que só se recebe de quem doar
Igualdade pra quem sabe ler porque só existe no dicionário

Sou parte disso tudo, desse mundo eloqüente
Parcela... Da desilusão... Da força de atrito!
Enxergo milhões de cores... Além dos monitores
Imprevisão, vulcão adormecido...
... Lava metal liquefazido!
Meu neologismo é lógico, não precisa de regras pra ser entendido