sexta-feira, 11 de junho de 2010

A caixa e Eus

Olá, depois de muito tempo volto a escrever aqui, e espero que possa continuar por muito tempo!
O desenho é um simples representação, mas sim, eu adooro desenhos! E isso é mais uma parte de mim... boa leitura!

Divagando e navegando pela imensidão do meu ser, assistindo idéias eloqüentes e vasculhando cada minúscia desse universo interior, me deparo com um cófre! Olha ele aqui ó... o quê? Sim, um cófre, e é bem aqui que guardo toda riqueza que existe no meu mundo. Mas não pense que é um cofrinho, nããão, é um complexo sistema de segurança, "IMPENETRÁVEL"! INVIOLÁVEL!


Há tempos eu não o via... quanto menos o abria... então, por que "NÃO" dar uma olhadinha?


Fui até ele, é possível vê-lo de muito longe, no caminho haviam muitas coisas, algumas boas, outras ruins, é meio estranho aqui dentro, é um mundo ilógico, cheio de formas estranhas, chão? Não existe, não tem limites, nem gravidade, tudo flutua como um cosmo!


Cheguei, cá estou! Pra entrar, só estando também lá dentro! Na verdade eu não entro lá, eu saio daqui! Me liberto e me escondo, de toda essa loucura que se vive hoje!


Agora, dentro das recordações, momento tão almejado, me deparo com este quarto (é, parece um quarto aqui dentro), tem uma cama alta, com um escritório em baixo, um baú do tesouro, uma escrivaninha de biblioteca, um belo tapete preto com detalhes dourados e vermelhos, e um quadro na parede, um quadro diferente, um quadro que retrata a alma... tem até um guarda-roupas! Mas uma coisa é curiosa, além de todos esses móveis, a janela voltada ao pôr-do-sol e ao pomar, além da cortina, da cadeira super confortável e da bagunça (sim, muita bagunça, roupas e objetos espalhados por todos os lados), além de tudo isso, existe uma caixa!


É uma caixa especial, quando se olha dentro, pode-se ver coisas que não percebemos normalmente, e quando EU olho pra ela, vejo vários Freds! Oo' ein??? Isso ai! Versões de mim mesmo, e todos me olham espantados, como se não pudessem ver um ao outro dentro desse quarto, como se eu fosse um "monstrinho" saindo do armário!


O que é tudo isso? Por que eu me vejo quando olho pra essa caixa? O que quer dizer isso? Por que eu me vejo de diferentes maneiras?


E quando percebo, perdi horas e horas ali, parado na porta, não entrei mas também não corri! Apenas observei, e eles foram se distraindo com coisas que gostam, e quando todos pareciam não me ver mais um deles saltou de um canto e atravessou a porta! Quantas vezes isso aconteceu? Quantas vezes deixamos de dar atenção a nós mesmos e nos escondemos, pouco a pouco do mundo??? Esse Fred já teve seus momentos fora do quarto, mas por quê ele saiu correndo? Queira falar com ele... então corri o máximo que pude, e me agarrei "em mim mesmo" irônico não?


Demorou um pouco até tomar controle total, até sanar aquela rebeldia, mas consegui! E foi nesse momento em que chamei meu "eu" pra conversar, pra saber o que o agride, o que alimenta essa atitude, e então ficamos horas conversando, e foi bom, foi a melhor conversa que já tive em toda a minha vida, melhor que qualquer conversa que tivesse tido com meus pais, um amigo ou uma amante! E ao fim da conversa nós decidimos que viver desta maneira não era certo, juntos temos muito mais potencial e capacidade, quando se está completo, o mundo fica pequeno comparado ao seu universo...


E de repente ele desapareceu! Fiquei intrigado por um instante, foi aí que ouvi uma voz, como se estivesse em minha mente, me dizendo para não me preocupar, pois o lugar mais longe que ele iria, era do dedão do pé até a cabeça, e ali eu poderia encontrá-lo sempre que necessário, mas na falta do que fazer resolveu tirar umas férias!


Então voltei ao quarto, e tive uma conversa com cada uma daqueles "Freds" e pouco a pouco fui me deixando fazer parte de mim mesmo, e deixando que tudo isso me tomasse conta ao mesmo tempo... e aquele quarto hoje, é o meu refúgio, a minha fuga, minha salvação e descanso, o lugar mais precioso do mundo, o lugar onde o meu mundo faz sentido, onde meu espírito se sente em paz!



"Um dia a gente aprende, que quando se está com raiva se tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel." (John William Shakespeare)


Muito menos consigo mesmo!!! Perceba-se


Frederico Augusto Tofanelo



sexta-feira, 26 de junho de 2009

O MINISTERIO DO SILENCIO ADVERTE! SsSsHHhHIiII...


Ainda na realidade

Vivendo intensa e pura a vida como é, sentindo os prazeres, gozando dos quereres, assim cá estou...
Gozado, entorpecido, embriagado... inofensivo à sociedade que insiste em dizer que sou parcela do que lhe faz mal...
O que lhe faz mal o "karaaaaaaaaaaaaaaaaaleo"!!!

Sabe o que falta? Vergonha na cara, justiça, um sistema operacional superior ao "DOS" brasileiro
Falta coragem de fazer o que deve ser feito, de lutar pelos ideais, falta coragem de falar!

Quanto tempo você tem? Quanto dele realmente é seu?
Quanto dinheiro você tem? Quanto dele realmente é seu?
Quanto respeito você tem? Quanto dele é sincero?
Quantos anos você tem? O que você fez de prazeroso em todo esse tempo?
Quantas guerras você já viu? E quantas teria evitado se pudesse?

Quantas pessoas morrem nas condições mais miseráveis em nosso planeta, enquanto comemos um Mc Donnald's!
Ou tomamos uma Coca-cola? Sim, reconheço, consumo! Mas paro pra pensar nos efeitos colaterais disso tudo...
Toda a necessidade capital, toda a loucura global... consumir, comprar, acumular, gastar, mostrar!

"A sociedade movida a ar"

E o governo só pensa em... cortar, roubar, GASTAR também, burlar, fraudar... e assim vai ficAR!

Pq? PORQUE O POVO NÃO RECLAMA! NÃO VAI A LUTA! NÃO DÁ A CARA À TAPA!

Se preocupa mais com futebol do que com bala perdida... sabe mais da novela do que da própria vida!

O coitada, dessa sociedade corrompida!

LUTO! Luto por justiça, por ideais sociais! Sejamos maiores, pra que toda essa multidão? Pra servir de peões???

Quanto de você mesmo você tem? Quanto de você mesmo você é?

As pessoas não se conhecem mais, não se definem, não se impõe, não tem direitos, pra que leis que lutam contra o cidadão?

Das guerras que vimos ou ouvimos, já basta! Chega de desunião, ouviram? DE-SU-NI-ÃO!
É isso mesmo, é assim que o mundo é!!!

D'us vive no céu... e na Terra... SALVE-SE QUEM PUDER!

Boa noite

domingo, 14 de junho de 2009

Ok... 00:21 e a lua paira ao mirar da minha janela!

Uma musica e um cigarro... mas um soh pensamento, longe de todo o cotidiano!

Um rascunho da minha vida... uma sensação em um dia qualquer!

Adoro viver fora da casinha

Fora podemos pendurar uma rede, andar descalço na areia...

... Coisas que dentro da casinha não tem... já que tudo tem organização e regras!

Gosto de sentir o cheiro de mato e vento fresco!

Por um momento águia!


Ele sabe que tem momentos de baixa e alta guarda
Que em algum momento pode machucar alguém com falsas esperanças...
... E também sabe que não é legal ficar brincando com isso!

Por isso quer se manter o mais acordado possivel pra si mesmo...
... E por um tempo desligado nesse sentido!
 
Momentos mais carentes!  
Momentos em que ele normalmente é cativado sem entender a necessidade da carência a ser suprida!
Que não necessariamente deve ser suprida dessa maneira...
... Às vezes um desespero, uma ansiedade pode deixá-lo em baixa guarda!
Ele precisa saber discernir sobre o que realmente lhe cabe àquele momento. 

Ele quer se viver, se conhecer...
... Esse é o seu tempo pra abandonar o ninho, aprender a voar pelas próprias asas...
... Caçar, se esconder, vigiar-se para não ser devorado nessa cadeia alimentar!

terça-feira, 9 de junho de 2009

Um dia de chuva, um dia de sol


Olhando ao longe, parado, sem reação, me deparo com essa tal de nostalgia!

"Vem caminhando lentamente, tomando conta do horizonte dos$ olhos, da mente, do pensamento... Vem como um velho álbum de fotografias.

É uma tristeza bucólica, misturada com alegria... e há tempos não era vista por essas bandas.

Um dia de sol, de manhã levemente fria, com um pouco de marasmo e rotina entrelaçados como vime. Raios que viajam pelo espaço e vem nos tocar com a precisão de um artesão, com milimetricidade exata...

... Um dia de chuva, com nuvens tormentozas, pensamentos que se agarram as raízes do ser como tentáculos de ventozas, grudam como chiclete derretido ao sol, mas já não há mais sol, o que se ve são leves raios encobertos por nuvens, como lápide a abrigar o seu defunto...

... Mas nessa realidade por mais ofuscada que sua existência esteja, ele brilha dia após dia, sem perder toda a majestosidade, ele sabe viver o seu momento!"

VIVA O PRETÉRITO!!!

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Das viagens

"Os lábios vermelhos, a carne exposta...
Olhos semi-cerrados, entrelaçados ao espaço entre os corpos.
O último contato pode ser da boca, mas o último suspiro é dos olhos
são deles que vêm os mais profundos desejos...
... E quando fechados levam ao paraiso!"