segunda-feira, 13 de abril de 2009

O reboque de metal


Ainda estamos aqui...
... Somos navegantes desse imenso oceano virtual
Não sabemos quando será a próxima onda, entre nuvens e estrelas navegando!
Códigos e fontes espalhados por aí, ondas que se quebram, vidas que se cruzam...

Quem dera ainda fossemos surfistas deste mundo, construtores de maquetes e “matrix”...
Sob as ondas da comunicação, lavagem cerebral, observação. Vem das mentes mais profundas, profanas, programáveis
E Ficamos sentados, olhando, parados e sem ação

Quem saberá dizer um dia?
Se os pássaros, a terra e a luz não são imaginações absorvida?
Clemência, prudência, incompetência das partes envolvidas, mascarados de “até logo”, paletós por ratos roídos

Crucificados por conceitos, medalhões de desespero racional
Seremos canibais enquanto outros vão comendo vegetal

Queremos as respostas!
Não havemos de suportar toda essa opressão sócio-mental, carnificina de escárnios, prostitutas, propagandas espalhados
Sim ou não? Difícil pergunta que é feita dia-a-dia o dia todo... Em passos apertados, apressados, compassados

E nos vão os olhos...
... Pores-do-sol de outonos que eles jamais verão, inferno
Princípio da frieza, olhos, calos e olheiras, cataclismo da nobreza
Pontes, quadros e até mesas, da vida uma foto, na mente incerteza!
Nas lentes do mundo refletida a ilusão, só assim, pra haver vida, esperança e condição.