FREIHEIT
Vamos praticar um juízo mais correto
E não um impreciso, pré-moldado e discreto
Vamos usar vícios pra amargar a sociedade
Dizer que a culpa é dos ricos e boyzinhos da cidade
E não dos governantes que tomam decisões
Pra que prender os fortes, se os mais fracos são peões
Nesse jogo de xadrez, o rei não importa mais
Cadê a democracia? Foi deixada para trás
Junto com a filosofia, o pensamento e a liberdade
Mundo de agonia, medo e majestade
Trabalhar o ano inteiro, pagar 2/3 da metade
Isso só de impostos, fora a corrupção
O policial que vai embora com tantos contos na mão
Depois de extorquir aquele pobre cidadão
Um bêbado caído, sujo e corrompido
São recriminados os que são incumbidos
De lutar pelo mundo livre em terrenos divididos
Pelo simples fato de gritarem aos que lhes deram ouvidos
As vozes não se juntam a multidão não mais ecoa
Vamos tomar as avenidas, bater às portas das pessoas
Você e eu, soldado e rebelado
Respectivo a ti, midiático milico leitor
Intrusivo a mim, sedento cafeinado escritor
Obedece quem precisa, exerce quem domina
Respeito é um ditado, de professores de enganes
Enquanto alguém morre sentado, quieto, calado
Os amigos do governo comemoram com o diabo
Comendo muitos queijos e tomando vinhos requintados
Vamos usar câmeras escondidas na cidade
Derrubar os grandes e dividir com a sociedade
Repartir o pão como diz nas escrituras, acredite você ou não
Mas é uma ação pura
Pura e correta, simples e direta
Que pode fazer a diferença
Aqui na selva ou em Florença
Esqueça o nazismo, o mundo já se libertou
Mas saiu de uma prisão e se escravizou
Aos donos da televisão, que controlam a informação
A decisão é sua, assistir TV ou gritar nas ruas?